Reforma política não deve ser feita pelos políticos

maio 17, 2017 universo racional 0 Comments

Uma mudança no atual sistema eleitoral é necessária e urgente, mas será tolice permitir que ela seja proposta pelos políticos. Não podemos deixar que aqueles que nos revoltam e entristecem finjam que estão propondo uma automoralização e acabem por nos enganar mais uma vez.
A reforma precisa ser elaborada por aqueles que estão revoltados com os insultos que vêm recebendo da classe política. Cada novo escândalo de corrupção representa, na verdade, mais um tapa na cara dos eleitores. Isso nos leva a crer que a verdadeira mudança só vai acontecer no dia em que os políticos profissionais saírem de cena. Não é muito difícil imaginar que nossa vida seria melhor sem a presença nefasta desse pequeno grupo, que representa 0,1% da população.
Precisamos começar com a substituição geral de todas as pessoas que hoje exercem cargos eletivos, comumente chamadas de políticos, e continuar no futuro com o estabelecimento de uma regra que não permita o surgimento de novos políticos profissionais. A representação pública pode e deve ser exercida por pessoas diferentes e escolhidas entre as pessoas de destaque nos 99,9% restantes da sociedade.
Uma mudança no atual sistema eleitoral é necessária e urgente, mas será tolice permitir que ela seja proposta pelos políticos. Não podemos deixar que aqueles que nos revoltam e entristecem finjam que estão propondo uma automoralização e acabem por nos enganar mais uma vez.
A reforma precisa ser elaborada por aqueles que estão revoltados com os insultos que vêm recebendo da classe política. Cada novo escândalo de corrupção representa, na verdade, mais um tapa na cara dos eleitores. Isso nos leva a crer que a verdadeira mudança só vai acontecer no dia em que os políticos profissionais saírem de cena. Não é muito difícil imaginar que nossa vida seria melhor sem a presença nefasta desse pequeno grupo, que representa 0,1% da população.
Precisamos começar com a substituição geral de todas as pessoas que hoje exercem cargos eletivos, comumente chamadas de políticos, e continuar no futuro com o estabelecimento de uma regra que não permita o surgimento de novos políticos profissionais. A representação pública pode e deve ser exercida por pessoas diferentes e escolhidas entre as pessoas de destaque nos 99,9% restantes da sociedade.
Outros também insistem em lembrar que esse tipo de democracia não existe em nenhum outro país do mundo. O argumento é desnecessário, pois a discussão deve se concentrar unicamente nas vantagens (ou desvantagens) de uma renovação constante. Para nossa sorte, o inventor da roda não levou em conta que aquilo ainda não tinha sido inventado nos Estados Unidos.
Mario Braga, engenheiro civil, é presidente do Instituto ResNovae.

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